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O desenvolvimento de uma criança está diretamente ligado ao meio em que ela vive, e por isso o surgimento de problemas entre os seus pais ou outros familiares pode acabar gerando questões muito sérias para o seu crescimento, bem como para o estabelecimento de suas relações.
Sendo assim, explicamos abaixo o que é Alienação parental, trazendo ainda exemplos sobre a questão que te farão entender melhor acerca do mesmo, inclusive para conseguir identificar quando essa for uma realidade. Confira:
O que é Alienação parental?
A Alienação parental se caracteriza como uma prática a partir do qual um determinado ambiente familiar acaba fazendo com que outro seja alienado, ou seja, faz com que não possa atuar de maneira devida no cotidiano e desenvolvimento da criança.
Dessa forma, são recorrentes os casos onde o responsável pela criança, após contextos como uma separação, acabe influenciando o menor quanto a outra parte, dificultando a relação no que diz respeito a contatos mínimos como ligações.
Vale citar ainda que essa questão deve ser judicialmente tratada pelo Direito da Família, visando principalmente propiciar uma melhor qualidade de vida para a criança, que em muitos casos precisa também de acompanhamento psicológico para tratar os traumas gerados pela alienação parental.
Exemplos de Alienação parental
Pode ser complicado identificar a alienação parental, sobretudo quando ela ocorre em um contexto no qual estamos diretamente inseridos. Mas algumas práticas são pontos de atenção nesse sentido e servem como exemplos da questão, sendo elas as seguintes:
Barreiras na comunicação
A impossibilidade de se comunicar com o filho ou filha acaba gerando uma falta de contato, o que acontece principalmente com pais que moram longes e por isso dependem da outra parte para realizar ligações, por exemplo.
Sendo assim, a criança pode acabar internalizando que não existe um desejo de que haja essa comunicação, gerando uma impressão de que está sendo rejeitada.
Incentivo a uma relação conflituosa
Principalmente após conflitos entre os pais, é comum que restem mágoas, motivando uma das partes a externarem suas insatisfações com o outro para a própria criança, influenciando para que também tenha uma visão negativa acerca do seu familiar.
Com isso, é possível que sejam percebidas consequências como o receio de estar próximo a essa pessoa, não se sentindo confortável por tudo que lhe foi dito de negativo.
Impedir a convivência familiar
Um exemplo bastante claro do impedimento da convivência familiar são mudanças para locais muito distantes sem que antecipadamente tenha acontecido uma conversa para comunicar a mudança e ajustar como ocorreria todo esse processo.
Sendo assim, uma parte impede que o(a) filho(a) tenha contato não somente com o pai ou a mãe, bem como com todas as outras pessoas que lhe rodeiam, a exemplo dos avós.
Desqualificar o papel do outro
Tecer críticas constantes e evidenciar opiniões negativos de uma pessoa como pai ou mãe faz com que ele seja desqualificado diante da criança, por vezes perdendo autoridade diante dela e gerando contrariedade ao convívio.
Isso ocorre para que a própria criança não queira estar com essa pessoa, de certa forma removendo a culpa do seu responsável, já que em primeiro momento pode se justificar que foi um desejo natural dela.
Realização de denúncias falsas
Em casos ainda mais extremos, denúncias falsas podem ser feitas para que se tenha respaldo judicial para esse distanciamento. Exemplo disso são casos onde uma mãe denuncia o pai por abuso, fazendo com que ele precise manter distância da criança.
É ainda possível que essas mentiras gerem falsas memórias, sobretudo no caso de crianças muito novas, que passam a acreditar nisso como verdade.