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O processo de alfabetização é muito importante para o desenvolvimento infantil, sendo ainda uma importante base para assuntos posteriores, bem como para a realização de atividades que sempre farão parte da nossa vida.
Sendo assim, logo abaixo explicamos sobre um problema que pode surgir ainda nesse momento, a Disortografia. Siga conferindo a explicação sobre, bem como exemplos para que possa entender melhor acerca do tema:
O que é Disortografia?
A Disortografia consiste em ser um transtorno de aprendizagem que envolve uma grande dificuldade em fazer a escrita correta das palavras, o que inclui desde confundir o som das letras até esquecer das regras gramaticais.
Vale citar que o transtorno não é o mesmo ter alguns erros pontuais, já que isso é bastante comum enquanto estamos aprendendo. Mas, ao contrário, vemos que os erros são constantes e surgem principalmente pela dificuldade em captar corretamente o som das letras usadas para formar a palavra.
Como identificar a Disortografia?
Quem costuma conseguir identificar melhor a Disortografia são os professores, já que possuem um contato mais direto com as atividades escritas do aluno e acompanham o dia a dia deles no ambiente escolar, onde o problema tende a se manifestar com maior intensidade por conta das propostas de exercícios.
Após perceber essas dificuldades constantes, pode propor um ditado individualmente a ele, sem a companhia de outros colegas, e assim perceber a forma como ele escreve, fazendo perguntas sobre como entende a palavra que é dita.
Isso porque é comum que pessoas com o transtorno, ao ouvirem a palavra, não consigam identificar todos os sons que fazem parte dela, apenas entendendo o termo como um todo, sem conseguir reproduzir sua escrita.
Exemplos de Disortografia
Ainda que o diagnóstico acerca do transtorno demande tempo e uma análise bastante atenta de cada caso, podemos estabelecer alguns pontos mais importantes que nos ajudam a identificar sua ocorrência. Sendo assim, confira exemplos de situações que podem ser enquadradas como Disortografia:
Escrita com espaçamento irregular
Como as pessoas com Disortografia não conseguem entender de maneira individual as letras que formam as palavras, bem como as palavras presentes em uma frase completa, é comum que não consigam realizar o espaçamento correto entre os termos, gerando um texto bastante confuso.
Letra ilegível
O que também colabora para a dificuldade de leitura quanto aos textos feitos por essas pessoas é a própria caligrafia, que em muitos casos não conseguimos entender de maneira tão direta, pois há uma dificuldade na escrita em si.
Por isso, as letras podem acabar fugindo da sua forma correta, gerando símbolos que não conseguimos identificar.
Uso incorreto de pontuações
As regras gramaticais são outro ponto complicado para essas pessoas. Por exemplo, sabemos que as vírgulas são inseridas nos intervalos da nossa fala, mas para essas pessoas não há intervalos no que se ouve ou diz, fazendo com que as vírgulas não sejam usadas ou, quando estão presentes, surjam de maneira incorreta.
Mistura de letras maiúsculas e minúsculas
Em um texto comum, temos letras maiúsculas e minúsculas empregadas de maneira correta, marcando o início de um parágrafo ou nomes próprios, por exemplo. Mas, diante do transtorno, vemos casos onde elas são constantemente alternadas, inclusive em meio a uma única palavra.
Omissão de letras
Ainda quanto a escrita de quem tem Disotorgrafia, vemos que algumas letras acabam sendo puladas, mesmo que na fala fiquem evidentes. E acredite, isso em nada tem a ver com desatenção, mas sim com uma dificuldade real que não pode ser tão facilmente controlada.
Reprodução da linguagem oral
Por fim, podemos citar ainda a reprodução daquilo que se ouve. Por exemplo, o mês de Maio se escreve com O, mas tem uma sonoridade similar ao U no final, fazendo com que possa ser escrito como Maiu por essas pessoas.